terça-feira, 15 de junho de 2010

Deve-se ter em conta a plumagem do glosters na hora do acasalamento?

O Gloster: por Jean-Pierre DAVIGNON

Preferencialmente tenho em conta a forma da ave antes de pensar na qualidade da plumagem.

Tento seleccionar aves do mesmo tipo, do mesmo tamanho, com uma nuca larga e uma corona abundante grande e bem posicionada. Não baseio os meus cruzamentos na plumagem, mas sim na vitalidade e forma das aves.

No caso de estar a trabalhar com intensivos, sou contra o cruzamento intensivo x verde, prefiro a redondez dos intensivos com fundo amarelo, cor que produz bons pássaros de fundo claro. Na hora de acasalar tenho em conta os intensivos e os azuis que dão mais forma.

Formo os meus casais em função do amarelo intensivo e do azul que da mais forma.

Acasalo depois as aves azuis intensivas com os verdes e os canelas. Assim consigo obter aves mais compactas que são a base do meu sucesso. Assim como me da também aves ricas em cor que me ajudam contra a falta de cor nas remiges secundarias.

Utilizo ainda os cruzamentos azul /branco x azul, mas nunca intenso x intenso.

Em alguns casos sou a favor do acasalamento amarelo x azul.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

TRANSMISSÃO DE MUTAÇÕES




Em alguns casos (minoritários) através da hibridação podemos conseguir transmitir uma mutação de uma espécie para outra, em muitas espécies estas manobras são de todo impossíveis devido ao facto dos híbridos de primeira geração (F1) serem estéreis. Neste tipo de espécies a única maneira de conseguir um mutado é partir de uma ave mutada ou de um portador.

No caso do seregino (chmariz ou milheirinha) e o canário, os híbridos de primeira geração machos mostram um certo grau de fertilidade, podendo-se desta maneira, e se ocorrem uma série de acasalamentos conseguir-se fixar uma mutação do canário no chamariz.

Fixar uma mutação é um processo que dura muitos ano, pois para fixar uma mutação de uma espécie para outra devemos depurar completamente o sangue do exemplar e fazer presente a mutação nela.

Transmissão de mutações ligadas ao sexo

Para fixar estas mutações é aconselhável empregar um mínimo de dois casais, quanto maior o número de casais maior será a percentagem de êxito.

De seguida são expostos três exemplos de como realizar os acasalamentos com uma mutação ligada ao sexo de um canário a um chamariz. Neste caso elegeu-se a mutação satine.



É importante o detalhe de quando se tem que seleccionar os R1 e R2 estes sejam portadores, é impossível diferencia-los fisicamente dos normais, apenas se consegue diferenciar um portador do normal depois de termos criado com eles. Acaba por ser um jogo de apostas e de sorte para o criador, ainda que se consiga descobrir se o R1 era portador se obtivermos um R2 mutado fêmea.

Transmissão de mutações não ligadas ao sexo

É trabalhoso como no caso anterior, neste caso elegeu-se transmitir o topácio do canário no chamariz com estes dois exemplos.

Fonte: www.amaya.ya.st


sexta-feira, 4 de junho de 2010

HÍBRIDOS DE SEREGINO (milheirinha ou chamariz)

Este ano consegui criar os meus primeiros híbridos de seregino ou milheirinha. juntei um macho com uma canária de cor amarela e com uma canária gloster. Da canária amarela nasceram três travessos (os da foto) que já estão independentes. Da canária gloster nasceram 2 que tem agora 8 dias. Devo dizer que fiquei um pouco surpreendido com a cor das aves...pensei que saisse algo mais parecido com o seregino, tal como acontece com o pintassilgo em que os travessos se assemelham a ele. neste caso nasceram amarelos com pequenas áreas escuras, sobretudo em redor dos olhos. O bico é escuro como o do pai e o bico curto, típico da milheirinha, tal como a cabeça.
A minha ideia agora é tentar ensinar-lhes o canto do pintassilgo através de cd. Não sei se é possível, disseram-me que eles aprendem com relativa facilidade...se alguém tiver mais experiência nesta área e que queira partilhar comigo agradecia, gostava de trocar algumas ideias...








terça-feira, 1 de junho de 2010

Mais alguns a sair...

Nesta segunda postura tive várias fêmeas a tirarem 5 filhotes e algumas seis. andei entusiasmado por ver tantos filhotes no ninho...até que me começarem a morrer alguns filhotes. Fiquei triste porque é raro morrerem-me assim tantos de uma vez...mas talvez fossem pássaros a mais, e se calhar em ninhos de 5 até é normal morrerem alguns.
Mais um canela de um casal de dois verdes.
um intruso no meio dos cinco glosters...um verdelhão de um ovo que tirei de um arbusto do jardim que foi podado e o ninho ficou descoberto.


Mais dois canelas...um corona meio escondido.