segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A FORMA CORRECTA DAS CABEÇAS NOS GLOSTERS

Obter o tamanho e forma correcta da cabeça é muito importante, mas também é aconselhável assegurar-se que a nuca e pescoço também tenham a forma correcta uma vez que isto é hereditário e os defeitos nestes parâmetros vão ser transmitidos para todas as crias. Começando desde o bico, a cabeça deve estender-se até à parte posterior do pescoço e deve ser arredondada, a largura deve começar na parte superior do bico e gradualmente vai alargando sobre os olhos de forma a moldar e cair sobre o pescoço e a nuca. O pescoço deve elevar-se até se encontrar com a nuca de modo a formar um único bloco redondo e com energia, sem proeminências e sem se estreitar no bico. Este é o indicador da largura da cabeça, sendo esta maior quanto mais larga for sobre os olhos. Nos coronas, a coroa assenta sobre a cabeça e deve ser central e redonda em todos os seus pontos, com um centro bem definido, e deve ter uma queda uniforme por todo o círculo que forma. Na forma incorrecta surgem na corona várias penas para fora, nos lados ou na parte posterior e também nas laterais. Devemos de imaginar a cabeça e o pescoço como uma única forma onde uma envolve a outra. Nas seguintes fotos podem observar-se as características das cabeças, segundo o explicado anteriormente e com finalidade de conseguir a cabeça perfeita tanto em consorte como em coronas.

Este consort tem uma agradável elevação na cabeça que se prolonga sobre o pescoço, amplitude na zona superior ao bico e umas sobrancelhas que moldam com a parte posterior da cabeça até aos ombros.

Esta corona proporcionada e redonda em todos os seus pontos. A cabeça e os ombros também se unem muito bem. Não há defeitos na sua cabeça. Este pássaro ainda não acabou a muda e será ainda melhor quando termine. É este tipo de gloster que necessitamos, redondos, pequenos em todos os seus pontos, com uma boa cabeça e pescoço fundido com os ombros.

Este Artigo foi escrito por Mister Glenn Beach, Juiz IGBA

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O TAMANHO NOS GLOSTERS

Este artigo é dirigida a todos os criadores e expositores de glosters, assim como juízes em geral, aos quais gostaria de expressar a minha opinião sobre o conceito TAMANHO no que diz respeito ao gloster.

Antes de iniciar devemos situarmo-nos historicamente. A primeira aparição do gloster (após dez anos de trabalho), surge por volta de meados da década de 1930, no condado inglês de Gloustershire, no oeste de Inglaterra, de onde recebeu o seu nome. Foi Mrs. Rogerson a responsável de trabalhar com diferentes raças (Crest de menores dimenssões possíveis, Borders e canários do Harz), para conseguir este simpático animal, que com muita probabilidade, é o canário de postura mais popular do mundo.

Para obter um gloster, é absolutamente imprescindível partir de um exemplar com boas características morfológicas (fenótipo) conhecidas no standart da raça, como por exemplo: boa cabeça, bom tipo, boa qualidade de plumagem, e tamanho aceitável.

No que diz respeito ao genótipo, por não ser algo tangível, devemos recorrer a um sério e prestigioso criador, que crie selectivamente, seja em inbreding ou em outbreding, ou seja com linhas mais ou menos directas em consanguinidade.

As cabeças no gloster, serão morfologicamente diferentes no caso de um corona ou um consort. Uma boa coroa deverá distinguir-se pela sua redondeza, e ser o mais definida possível, formada por penas longas que cairão em todas as direcções, bem aderidas e partindo de um ponto central definido.

Por vezes vemos em exposições coroas excessivamente grandes, que não permitem ver os olhos (estas serão definidas como Coronas tipo Crest). Para salvaguardar a raça deveremos seleccionar as coroas que permitem ver a metade os olhos, para isso serão necessários vários tipos de plumagem de diferentes comprimentos.

No que diz respeito ao consort, devemos ser honestos e aceitar dois conceitos distintos de cabeça:

1. cabeça larga e o mais redonda possível, que lhe confere uma grande sensação de redondeza. A união com o peito, costas e corpo, deve formar um único bloco, bem definido e compacto; o que se denomina de corpo braquiforme mas com pequena diferenciação de pescoço, ao contrário do norwish. O bico será o mais pequenos, curto e redondo possível. (exemplares para exposição)

2. cabeça mais plana e mais pequena, com tendência a estreitar o crânio sobre os olhos. Este será um magnífico exemplar para tirar coronas. (exemplares para reproduzir boas coronas)

Conseguir estes tipos de cabeça não será o mais difícil de conseguir. A verdadeira dificuldade encontra-se no conceito TIPO ou CORPO, que deverá ser o mais largo possível. Se partirmos do peito, ou seja, da parte inferior do bico, até ao começo da cauda, deveremos descrever um curva perfeitamente redonda. Jamais a forma em “barril” característica dos norwish.

É precisamente neste conceito onde os criadores devem trabalhar mais insistentemente, devido à dificuldade em conseguir bons exemplares. Não se trata de criar uma plumagem larga no dorso e peito, mas antes conseguir uma estrutura óssea suficientemente ampla por si só. Um bom exemplar, com bom corpo e boas costa, quando agarrado, dá a sensação de encher a mão.

Se estivermos conscientes de que tudo o que foi escrito até agora é absolutamente imprescindível, poderemos seguir a análise dos restante conceitos.

Todos sabemos que o Standard afirma que o gloster deve ter 11 cm, mas todos também concordamos, que actualmente é algo complicado e se calhar irreal, se pensarmos no simples facto que não existe nenhum canário mais pequenos que 12 cms. (nem mesmo o raça espanhola conseguiu chegar a este tamanho).O conceito Tamanho deverá ser visto como um ideal de proximidade, mas sem esquecer os outros conceitos anteriores, caso contrário teremos um canário atípico. Ao reduzirmos o tamanho do gloster nem que seja 1 cm, teremos problemas nos conceitos expostos até ao momento, deixando de ter um gloster ajustado ao standard. Onde sim poderemos trabalhar, será na diminuição das caudas dos nossas exemplares, o que nos ajudará a ter uma sensação óptica de miniaturização, sem sacrificar os demais conceitos, cabeça, corpo e qualidade de plumagem.

Creio que os ingleses souberam aplicar correctamente este conceito quando afirmam que o tamanho deve ser “o mais pequeno possível, sem medida fixa, buscando o equilíbrio entre cabeça, corpo e tamanho”.Seguramente que eles não têm problemas porque nos seus concursos não pontuam numericamente os seus pássaros, simplesmente os vão classificando de acordo com as características mais apreciadas, o que lhes permite não errarem em nenhum dos conceitos. Julgo que o conceito tamanho não seja o mais importante…Convido-os a fazerem uma experiência escolhendo no vosso canaril o Gloster maior e o gloster mais pequeno, comparem-nos e verão que no máximo não existirá 1 cm de diferença entre ambos. A diferença engloba todo o corpo do pássaro, dando uma sensação de maior tamanho, que na realidade acaba por ser uma sensação óptica provocada pela diferença de volumes.

Durante os últimos 50 anos, segundo a bibliografia existente, ninguém conseguiu reduzir o tamanho. Foi durante a última década e influenciados por determinados julgamentos, numa altura em que este conceito tanto em Espanha como em França, teve uma importância desmesurada, que levou ao declínio de todos os criadores espanhóis, que passaram a estar em inferioridade quando os seus gloster competiam a alto nível em outras exposições fora das suas fronteiras.

Neste momento temos que criar uns pássaros para serem apresentados no campeonato de Espanha, e outros muito diferentes para apresentar no exterior.

Enquanto que em Itália, reino unido, bélgica, holanda e Alemanha privilegiam mais outros conceitos como cabeça, corpo e forma, nós quase sempre nos preocupamos exclusivamente com o tamanho, deixando para segundo plano os conceitos que as grandes potências mantinham como primordiais e inquestionáveis.

Entendo que seja triste enganar os criadores que pretendem competir noutros países, simplesmente pela teimosia de alguns juízes. Entre os corredores de Regio Emilia tive oportunidade de encontrar alguns juízes espanhóis, que compravam glosters aos grandes criadores italianos, o mais afastados do conceito tamanho do standard que possamos imaginar. Expressões como (uma coisa é o que compro e outra o que julgo” por parte de alguns juízes soam grotescas e clarificadoras. Estas expressões só me podem levar à seguinte conclusão “não olhes para o que digo mas para o que faço.”

Em 2003 por: Jordi Lermo i Querol Criador y Juez


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EXPOSIÇÕES IGBA

Julgamento por Comparação

O julgamento por comparação foi dividido e tem vindo a ser utilizado na Irlanda e na América para julgar aves aproximadamente à 150 anos.

Este sistema divide as aves em duas classes baseados no sexo, cor e idade, em relação ao canário gloster existe um mínimo de 25 classes, onde os campeões das classes são colocados juntos para decidir o campeão final. Os canários são colocados junto uns dos outros no palco onde o juiz compara a sua forma. O juiz então decide qual o melhor canário e coloca-o na frente. Este repete o processo até que tenha um vencedor total. Não são dados pontos às aves, porém são colocados em ordem do primeiro ao sétimo lugar na classe julgada. Deste modo no final da Exposição o, Melhor Gloster, Melhor Coroa, Melhor Consort, Melhor Variegado, Melhor Três Partes Escuras, Melhor Intensivo, Melhor Branco, Melhor Canela e Melhor Grizzle foram escolhidos.
Existe também em paralelo a secção dos noviços com menos de 5 anos de experiência que oferece o mesmo número de classes e prémios como na classe dos Campeões. Isto permite aos iniciantes a oportunidade de competir entre uns e outros e claro também a de vencerem o Melhor Gloster.

Os juízes devem participar e exibir no mínimo 5 anos e ao mesmo tempo têm de continuar a criar e exibir cada ano, não podem ser aceites no painel, juízes que não respeitem este pressuposto, tornando estes elegíveis a julgar. Cada Clube escolhe para a sua Exposição os seus próprios juízes e publicita os nomes destes com antecedência para que os potenciais Expositores possam saber quem vai julgar os seus glosters. As Exposições na Inglaterra e na Irlanda usualmente duram 1 dia, correndo os julgamentos entre as 9 da manhã e as 13.00, durante este tempo um juíz experiente pode julgar até 300 glosters, logo uma Exposição com 500 glosters requer geralmente 2 juízes. Em Exposições com mais de 1 juiz, estes devem decidir conjuntamente todos
os prémios e concordar com estes. É normal para o juiz permanecer na Exposição até que esta encerre, de forma a poder discutir os glosters com os Expositores que tenham questões e pretendam alguns esclarecimentos.
Os glosters na Inglaterra e na Irlanda são Expostos na gaiola verde estilo Inglês, gaiola especialmente desenhada para potenciar o gloster no seu melhor. Recentemente, Exposições pelo método de comparação são cada vez mais e mais populares na Bélgica, Holanda, Itália, Alemanha e actualmente em França e Portugal, onde alguns criadores preferem este tipo de julgamento.

Na minha opinião o julgamento por comparação tem vantagens em comparação com a COM em algumas áreas chaves e isso explica o crescimento da popularidade na Europa. Primeiro julgar pelo método de comparação é muito mais rápido que o método COM que leva a muitas vantagens. Exposições podem ser mais curtas e durar apenas 1 dia, isto é, menos dispendioso para a organização que pode poupar no recinto e em Hotéis, também é melhor para os glosters uma vez que estão fora de casa num período mais curto sendo menos expostos ao stress. Para finalizar estes factores fazem com que seja mais fácil organizar uma Exposição, permitindo haver mais Exposições o que permite aos criadores maior possibilidade de expor os seus canários.

Segundo pelo método COM normalmente apenas existe 2 classes, uma para coroas e outra para consorts, isto significa que glosters Intensivos, Canelas, Grizzles, Brancos são improváveis vencedores, o que desmotiva os criadores a manter e criar estes últimos.

Também com a classificação IGBA (comparação) machos e fêmeas, adultos e novos canários são julgados separadamente, dando-lhes a possibilidade de serem julgados entre os seus. Se todos os glosters estivessem na mesma classe no standard do gloster significaria que as fêmeas adultas normalmente venceriam, não dando aos machos e aos novos uma verdadeira oportunidade de vencer. Ao haver prémios separados para Intensivos, Canelas, Brancos, Grizzles mais aves são criadas o que faz com que o gloster seja mais atractivo para todos.

A classe de noviços permite que criadores inexperientes, possam expor com outros noviços num verdadeiro meio, e podem ao mesmo tempo ver os seus glosters evoluir durante esses 5 anos, para depois competir com os campeões com maior possibilidade de êxito. Isto permite-lhes ganhar coragem e meios que com o tempo que passou para se tornarem campeões têm assim a oportunidade de ganhar experiência e melhorar os seus glosters.
Campeões também estão mais abertos a vender bons glosters aos noviços que não competem e expõem directamente com estes.

Terceiro é melhor para os juízes serem escolhidos pelos organizadores e expositores para cada Exposição, assim bons juízes serão convidados a julgar mais Exposições e fracos juízes tendem a ser menos solicitados a julgar. Pessoas que trabalham duro para organizar uma Exposição, devem estar aptos para decidir quem vai entregar os prémios uma vez que a reputação da Exposição depende dos julgamentos. Adicionalmente a regra de que todos os juízes de glosters devem criar e expor glosters ajuda a assegurar que os juízes entendem ao pormenor os detalhes do canário que estão a julgar e que estão aptos a dar uma opinião mais fundamentada. Como resultado de as Exposições serem mais curtas permite que o juiz esteja presente quando os expositores visitam a exposição e assim poderem discutir as suas aves, é tradicional na Inglaterra esperar até que o juiz termine o julgamento, e perguntar que explique o porque das suas escolhas.

Deste modo experientes e inexperientes criadores podem aprender muito sobre o que é importante num Gloster Campeão e receber conselhos em como podem melhorar os seus canários. A maior diferença com o método COM é não ser julgado por pontos, o que torna este tipo de julgamento superior em relação ao método por comparação que permite que cada ave seja julgada isoladamente em relação ao standard e recebe uma pontuação num total de 100 pontos. Na realidade o julgamento COM é andar à volta das gaiolas e seleccionar o canário que pensamos ser o melhor e dar-lhe 92/93 pontos. Coloca-se numa mesa e depois compara-se com os outros canários expostos para pontuar de acordo. O juiz tem de preencher a ficha individual por pontos, primeiro que seja premiado com o total.

Se visitar o Campeonato Mundial pode ver 800 glosters, desde excelentes especímenes até fracos glosters a nível de qualidade, nenhuma ave recebe mais do que 93 pontos e nenhum menos do que 87 pontos. Por causa desta limitação pontual muitas aves são premiadas com 90 pontos, quando são diferentes em qualidade, e seus criadores podem não ser avisados sobre qual o standard actual dos seus glosters.
Também é pouco provável que o juiz fique só pelos glosters, mas instantaneamente pega noutro tipo de canário, seja Norwich, Borders, ou Yorkshires, pode não saber que o standard do gloster hoje é difícil de traduzir ao bidimensional e a palavras em três dimensões.

O facto do julgamento ser mais lento, significa que a ave pode ter sido julgada 2 a 3 dias antes da Exposição ser aberta aos criadores e visitantes, durante este tempo a ave pode mudar drasticamente e o criador pode não estar aberto a entender porque razão o vencedor foi escolhido.

Isto é ainda pior quando o juiz como normalmente, deixou o recinto da Exposição e logo não é disponível para explicar as suas decisões. Adicionalmente gaiolas brancas e largas são inapropriadas para julgar glosters, o que faz com que a cor destes pareça pior e torne difícil julgar, principalmente o tamanho, o que torna difícil mais uma vez explicar a razão de certa ave ser vencedora.

Em conclusão enquanto eu admiro alguns aspectos do método COM, principalmente a anilha fechada e a organização das suas Exposições, sinto que o método por comparação é o melhor método de julgamento para os criadores de gloster e suas aves.

O método por comparação dá ao criador maior número de oportunidades de aprender sobre as suas aves e logo melhorar estas, tal como permite expor um largo leque de cores. Gostava de convidar os criadores de glosters em Portugal a organizarem “One day Shows” em diferentes regiões pelo método de comparação de forma a competirem mais, aprenderem mais sobre as suas aves, de forma a fazerem com maior rapidez progressos na criação do fantástico canário que é o gloster!

Rob and Ian Wright Juízes I.G.B.A. in "O Gloster nº6"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

VENDA DE GLOSTERS

Olá caros leitores. Escrevo este post para informar que vou vender alguns dos meus glosters criação de 2011 e alguns reprodutores... Em breve colocarei fotos de alguns passarinhos.
Tenho ainda canários vulgares para vender.
Os interessados podem mandar mail para fr_brito@hotmail.com


ENTREVISTA A RÚBEN GUEDES CRIADOR DE GLOSTERS

Olá caros leitores...
Cá fica mais uma entrevista a um jovem criador e amigo dos glosters, com cartas dadas na criação de glosters, e com um futuro promissor no desenvolvimento da raça.
Sem me alongar mais deixo-vos a entrevista de RÚBEN GUEDES.
Um agradecimento ao Rúben pela sua participação.


Nome: Ruben Alexandre Mota Guedes
Cidade: Vila Nova de Gaia/Porto

1. Como começou este gosto pela Canaricultura?
Eu pessoalmente comecei este hobby com 4 anos de idade, sendo este hobby desde então dividido com o meu pai... O pai Chico é o principal factor para a criação de aves. Mas pessoalmente acho que este hobbye ja esta no sangue, visto a minha filhota ja estar a seguir as pisadas do velhote.

2. Qual ou quais foram as tuas maiores dificuldades quando iniciaste?
Penso que o principal. O adquirir aves.

3. Qual foi a raça com que começaste este hobby?
Os ditos canarios "pintos", ou seja canarios normais

4. Quais são as variedades que neste momento crias?
Crio exclusivamente glosters, sensivelmente desde 2005.

5. Actualmente quantos casais de canários tens?
Crio actualmente entre 8 a 10 casais

6. Qual ou quais as raças que mais te fascinam e porquê?
Glosters, simplesmente pela sua beleza e mansidão

7. Usas nos acasalamentos casal certos, ou utilizas um macho para várias fêmeas? Se sim quantas fêmeas metes ao mesmo macho?
Por norma casais certos podendo porventura ser um macho para duas femeas.

8. Qual o teu método de selecção de casais? Guias-te pelo aspecto exterior da ave, pelas suas características visíveis (fenótipo) ou recorres à genética (saber quem foi o pai, mãe, avós…)?
Recorro a ambas, sendo mais frequente a base genetica da ave.

9. Qual a mistura base que utilizas neste momento?
Verselle Laga Light

10. Manténs essa mistura todo o ano ou varias de acordo com a época?
Todo o ano.

11. Que tipo de papa(s) utilizas? Como é administrada? Dias em que dás a papa?
Papa diaria da marca Orlux Seca com humida (por norma na razao de 1/1)

12. Vitaminas e outros aditivos alimentares, mistura-los na papa ou na água?
Tudo na papa

13. Qual ou quais as marcas que gostas de usar?
Orlux

14. Qual o tratamento preventivo que utilizas para os reprodutores?
Por norma Calci lux e Bio digest tudo da orlux


15. Para os parasitas, nomeadamente o piolho, o que utilizas?
Fronteline

16. Em que altura nomeadamente acasalas os canários? E desde quando tens os machos separados?
Por norma no dia dos namorados!!! The love is in the air!!! ehehe

17. Quantas posturas permites numa época de criação?
2/3 posturas por femea, dependendo da femea

18. Normalmente separas os filhotes com quantos dias?
Nao tem dia certo, depende de quando os vemos a alimentar bem

19. Algum tratamento específico para acompanhar as crias no desmame?
Nao...

20. No último ano qual a média de crias que tiveste no final da época de cria?
Por Femea 5 crias

21. Como fazes a preparação das aves para as Exposições, isolas as aves individualmente, tens espaço para tal?
Por norma consoante o finalizar da muda tento separar as aves que mais gosto, mas nem sempre é possivel pk o espaço é curto

22. Participas normalmente em que exposições?
Por norma na principal do GCP e nos ONE DAY SHOW porventura este ano estou a pensar expor na exposição de valongo.

23. Quais os teus objectivos na canaricultura?
O principal é mesmo passar tempo com o meu pai e a minha filha dividindo o pouco tempo que tenho disponivel com eles

24. Que características tem o teu canaril? (breve descrição)
É numa garagem com bastante luz com cerca de 9 viveiros duplos de criação pintados com a cor verde das gaiolas de exposição, isto para que as aves nao sintam muitoi namudança de uma gaiola normal para uma de exposiçao.

25. Qual o país que consideras mais avançado actualmente a nível da canaricultura nomeadamente a nível de canários cor, porte e canto?
Falando muito sinceramente gosto muito de alguns criadores de glosters italianos, Belgas e Holandeses, contudo denoto uma grande evolução na criação de glosters a nivel nacional.

Questões exclusivas para criadores de glosters

26. Qual a cor no gloster que mais aprecias?
Eu sou suspeito em falar... Adoro canelas e azuis, contudo este ano apostei forte nos tpe's.

27. Quistos? Que criador de glosters nunca os teve!! Um problema que lidas facilmente ou um problema?
Muito poucos... Pornorma deixo secar e que caia por ele.

28. Tens intensos no plantel? Consideras os intensos uma ferramenta importante para melhorar a plumagem, ou conjugas diferentes tipos de pena nevada?
Neste momento nao tenho. Com poucos casais nao tenho espaço para eles.

29. Em relação aos canelas, usas-o com alguma finalidade em especial?

Finalidade visual... Adoro ver um bom canela.
30. Em qual destes parâmetros julgas ser mais complicado atingir a perfeição? Tamanho, plumagem, coroa ou corpo.
Sem duvida o corpo... A forma é muito importante... Algo a trabalhar cada vez mais...

31. A base do teu plantel resulta unicamente de aves adquiridas a criadores portugueses, ou já recorreu a aves de criadores estrangeiros? pode referir nomes?
A Portugueses... A capacidade financeira nao permite ir fora...

32. Em Portugal daquilo que conheces com qual de identificas mais? E a nível internacional. Podes referir criadores que já desistiram do hobbie ou que tenham morrido.
Posso sinceramente... Foi com muita magoa que vi o Patrick Barros desistir deste hobbie... Parte da minha linha é uma continuação da dele...

33. Há algum conselho que queira deixar para quem inicia este hobby nomeadamente a nível da construção do canaril, da aquisição de material (gaiolas) e de pássaros?
DEDICAÇÃO!!!

Mais uma vez obrigado pelo convite!!!
Abraço
Ruben Guedes