quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como melhorar os nossos glosters (1.º Etapa): por Kevin Galvin

Primeira etapa:

Para iniciar, sou da opinião que se deve seleccionar dois criadores que tenham alguns anos de experiência e um palmares regular nos seus resultados nas principais exposições de Glosters. Quando se tiver decidido em relação aos criadores, tente, se possível, obter quatro casais de Glosters de cada um dos criadores.

Ao iniciar com 16 aves, deverá realizar uma selecção das diferentes cores e tipos de plumagens.

O que eu proponho é:

um intensivo verde, fêmea se possível

Um azul completo ou branco variegado

Uma femea canela.

O resto do plantel será completo por 50% de verdes e 50% de variegados.

Duas razões para fazer esta selecção:

A primeira é o facto de nos permitir a oportunidade de acasalar todas as diferentes variadades de cores do canário gloster (à excepçãp do grizzles).

Este facto dá-nos a hipótese de expor aves na maior parte das classes. Quanto maior o número de classes em que participarmos, maior a probabilidade de conseguir algum prémio, e assim ganhar algum prestígio no mundo dos glosters.

A segunda razão, a mais importante na minha opinião, é a possibilidade de obter diferentes tipos de plumagens, para alcançar o standart através do acasalamento destes.

Acasalamentos para o primeiro ano:

Uma fêmea canela com um macho verde ou ¾ verde

Um azul ou azul variegado com um verde ou ¾ verde

Uma fêmea intensiva verde com um ¾ verde ou um variegado com bom volume

Os restante cinco casais serão compostos por verdes ou ¾ verdes com variegados.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONCEITOS A SEGUIR NA HORA DE COMPRAR UM EXEMPLAR

Na altura de escolher os reprodutores para fazer-mos os nossos casais devemos de saber em primeiro lugar de onde provem cada exemplar. Isto é fácil se o reprodutor for nosso, das nossas linhas. O problema põe-se quando é um exemplar trazido de outro canaril.

Quando adquirimos algum reprodutor que nos faça falta há que ter em conta vários aspectos:

1. procurar um criador que tenha aves que nos agradem.


2. uma vez cumprido o ponto 1, no momento se seleccionar o pássaro do criador escolhido devemos fixar-nos no exemplar que nos chama mais à atenção e tentar perceber se compensa introduzi-lo no nosso aviário, tendo em conta a genética dos seus antecedentes. Assim poderemos fazer uma ideia daquilo que o pássaro pode trazer para os nossos exemplares. Boas cabeças, boas coronas, fenótipo, qualidade da plumagem… etc. será sempre preferível adquirir exemplares de um criador que tenha a sua própria linha desde algumas gerações atrás e que seja possível observar os seus progenitores. No caso de nos deparar-mos com um criador em que os seus pássaros são muito homogéneos entre si não será difícil adquirir e seleccionar algum exemplar, se este for o fenotipo que se assemelha ao nosso e é o que queremos.

3. o pássaro deve estar em bom estado e em perfeitas condições. Ágil, alegre… um factor muito importante é reparar nos olhos do pássaro, devem estar vivazes e alegres, abertos, não devem dar sensação de apatia ou tristeza, uma vez que esses sintomas podem ser sinal de algum tipo de doença.

4. outro factor importante é saber o que realmente necessitamos para melhorar os nossos pássaros.

5. Abrir bem os olhos na hora de comprar. Muitas vezes vamos a aviários onde, pelas suas instalações, os pássaros parecem todos excelentes, deixamo-nos cegar com cada exemplar que vemos. Há que ter muito em conta e na mente como são os nossos exemplares. Muitas vezes ficamos loucos por um pássaro, comprámos-o e quando chegamos a casa e pomos-o ao lado dos nossos reparamos que os nossos são quase melhores…ou melhores do que aquilo que compramos.

6. Quarentena para os pássaros novos. Não digo que tenhamos que o deixar 40 dias isolado dos nossos pássaros, mas deve-se separa-lo numa gaiola durante alguns dias para vermos como reacciona perante as novas instalações. No final de uma viagem mais ou menos considerável, com a mudança de instalações, comida, iluminação, temperatura etc…o animal fica debilitado e fica mais vulnerável a contrair alguma doença, com risco de contagiar o restante plantel.

Conclusão

Saber claramente o que queremos ou necessitamos e ter muito muito olho com o exemplar adquirido. Se pelo contrário queremos começar a criar a sério esta raça devemos adquirir exemplares de qualidade para não perder tempo com eles. O resto…virá com o tempo e trabalho.