Segunda etapa:
É importante trabalhar com estes canários durante quatro a cinco anos, com uma selecção rigorosa, tentando eliminar progressivamente os defeitos. Conservar apenas as aves muito boas para dar continuidade a nossa linha.
É importante conservar um registo estrito das nossas aves, sobretudo se optarmos por não recorrer a aves de outros criadores e queremos formar a nossa própria linha de glosters.
Nos nossos registos de criações, devem estar identificadas claramente as aves canelas e os machos portadores de canela. Mais uma vez, no caso de pouca experiência, não ter medo de pedir conselhos aos mais experientes.
Com os canelas, azuis e intensivos, é aconselhável conservar sempre aves suplentes com as mesmas qualidades no caso de algum deles se recusar a acasalar. Esta prática é muitas vezes preferível do que recorrer a uma outra ave proveniente de outro canaril podendo ser prejudicial à nossa linhagem.
Também por isso é de boa prática quando se vendem aves do nosso canaril conservar os nomes dos criadores que os compram, eles poderão ser-nos úteis no caso de ser necessária uma substituição no nosso plantel.
Deverá conservar-se para as nossas criações um mínimo de 16 fêmeas, se possível mais. É importante conservar as diferentes cores e tipos de plumagem. Com menos de 16 fêmeas, é quase impossível de expor glosters no TOP ano após ano. Se tudo correr bem, após cinco anos teremos a nossa própria linha de aves, todas com proximidade genética. Nesta etapa é importante conservar três intensivos verdes ou ligeiramente variegados, e acasalar dois no mínimo. Em geral, é importante ter mais do que 16 fêmeas, e cerca 13 machos, entre eles dois azuis, um canela visual e um macho portador de canela.
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