sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como melhorar os nossos glosters (2.º Etapa): por Kevin Galvin

Segunda etapa:

É importante trabalhar com estes canários durante quatro a cinco anos, com uma selecção rigorosa, tentando eliminar progressivamente os defeitos. Conservar apenas as aves muito boas para dar continuidade a nossa linha.

É importante conservar um registo estrito das nossas aves, sobretudo se optarmos por não recorrer a aves de outros criadores e queremos formar a nossa própria linha de glosters.

Nos nossos registos de criações, devem estar identificadas claramente as aves canelas e os machos portadores de canela. Mais uma vez, no caso de pouca experiência, não ter medo de pedir conselhos aos mais experientes.

Com os canelas, azuis e intensivos, é aconselhável conservar sempre aves suplentes com as mesmas qualidades no caso de algum deles se recusar a acasalar. Esta prática é muitas vezes preferível do que recorrer a uma outra ave proveniente de outro canaril podendo ser prejudicial à nossa linhagem.

Também por isso é de boa prática quando se vendem aves do nosso canaril conservar os nomes dos criadores que os compram, eles poderão ser-nos úteis no caso de ser necessária uma substituição no nosso plantel.

Deverá conservar-se para as nossas criações um mínimo de 16 fêmeas, se possível mais. É importante conservar as diferentes cores e tipos de plumagem. Com menos de 16 fêmeas, é quase impossível de expor glosters no TOP ano após ano. Se tudo correr bem, após cinco anos teremos a nossa própria linha de aves, todas com proximidade genética. Nesta etapa é importante conservar três intensivos verdes ou ligeiramente variegados, e acasalar dois no mínimo. Em geral, é importante ter mais do que 16 fêmeas, e cerca 13 machos, entre eles dois azuis, um canela visual e um macho portador de canela.

Sem comentários:

Enviar um comentário