segunda-feira, 29 de março de 2010

Gloster ao esteticista

É importante, sobretudo nas raças com muita pena como o gloster, cortar as penas em redor da cloaca antes do inicio da época de reprodução, aumentando assim as probabilidades de fecundidade dos ovos. Não se trata de cortar as pequenas penas em redor do espigão, pois estas são benéficas no momento do acasalamento.
Basta utilizar umas tesouras para aparar as penas.


A seta verde assinala as penas que não se devem recortar (penas do espigão).

No caso de glosters com grandes coronas, pode-se recortar a corona antes do período de cria. Com isto aumentam as hipóteses do casal cuidar melhor das suas crias. Deve-se recortar a corona um mês antes de criar para dar às aves uma possibilidade de acostumar-se a ver o mundo que a rodeia.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Desde a postura até à eclosão...

Uma vez terminado o ninho, a femea começa a por um ovo por dia, geralmente sempre de manha, após o nascer do sol. Em média cada fêmea poe um número de 4 ovos podendo variar de 3 até 9 (record de ovos postos). Pode acontecer de a canaria ficar sem por durente um dia, mas voltar a por no dia seguinte.
Após a postura do ovo, este deverá ser retirado e substituído por um ovo falso á venda em lojas da especialidade. Existem ovos falsos de diferentes tamanhos (diferentes espécies de aves), mas basta dirigirem-se á loja e pedir ovos falsos para canários. É importante referir que as Canárias não distinguem o número de ovos no ninho, ter um ovo ou cinco ovos para a canaria será igual, por isso não será obrigatório substituir todos os ovos, um ovo apenas será suficiente. A fêmea começara seguramente a incubar o ovo falso a partir do terceiro ovo posto.
Os ovos são retirados de modo a garantir um crescimento constantes entre todos os canários nascidos. Desta maneira, no momento da eclosão, os jovens terão todos as mesmas hipóteses de crescer da mesma maneira. Sem esta técnica, e se deixarmos a natureza actuar, os jovens poderão ter vários dias de diferença entre eles e neste caso, as aves nascidas primeiro terão já mais força e serão maiores do que as que nasceram depois. Trata-se da lei do mais forte, os mais fracos acabarão por morrer, ou esmagados pelos irmãos maiores, ou por falta de alimento pois não serão capazes de chegar com o bico tão alto como os irmaõs, não receberão a comida dos pais acabando por ficar cada vez mais fracos.
Para retirar o ovo pode-se utlizar uma pequena colher, ou então com a nossa própria mão (com muito cuidado), ou ainda com uma pinça que existe já própria para esse efeito. De seguida o ovo deverá ser depositado num recepiente com alpista por exemplo. A ponta deve ficar virada para baixo para evitar que o embrião fique colado no interior contra a menbrana. Assim não é necessário rodar diariamente os ovos evitando alguns acidentes (ovos partidos).

Para os mais curiosos, um ovo posto e não incubado pode estar ainda viável ao fim de uma dezena de dias.
Após a postura do ultimo ovo, deve-se por os ovos todos no ninho. Se o número de ovos for inferior a quatro, será uma boa practica deixar um ovo falso no ninho para servir de suporte aos jovens canários logo nos primeiros dias após a eclosão, evitando muitas vezes que apareçam esmagados por baixo da barriga da fêmea. O ovo poderá ser retirado passados 5 dias apos a eclosão.
Para evitar um desgaste inútil da fêmea deve-se fazer uma revisão dos ovos passados seis ou sete dias apos a incubação. Esta revisão consiste em ver quais os ovos que estão fecundados. Para isso existem diferentes técnicas, a mais simples consite em utilizar uma pequena lâmpada e observar transparência do ovo à luz. Um ovo fecundado (ou cheio) é opaco quando observado á luz, podendo distinguir-se por vezes os vasos sanguíneos. Um ovo não fecundado é praticamente transparente, a luz passa através dele. No caso de todos os ovos estarem vazios (não fecundados) estes devem ser retirados, assim como o ninho.

A eclosão ocorre normalmente por volta do 13º - 14º dias de incubação, mas no caso de os ovos estarem fecundados e não terem ainda nascido, passados 15 dias deve-se colocar os ovos não eclodidos num recipiente com agua morna, verificando-se se os passaritos dentro do ovo ainda estão vivos. Se o pássaro ainda estiver vivo o ovo fica á superfície e mexe-se ligeiramente.
No dia anterior á eclosão pode-se por o banho para o casal, para que a fêmea humedeça os ovos ao ir para o ninho ajudando assim os pequenos a romper a casca.

terça-feira, 23 de março de 2010

ESB3 30%

Ultimamente, tem-se verificado um aumento do recurso deste medicamento, por parte dos criadores para preparação dos casais para a época de criação. Este ano pensei em utiliza-lo mas a ultima da hora decidi manter o esquema utilizado do ano anterior que tão bons resultados me deu. Cá vai a descrição do ESB3 30%.

O esb3 30% é um produto antimicrobiano com uma capacidade de actuação muito rápida, interrompe a formação de coccidios de tal forma que evita a sua multiplicação.
Este produto quanto utilizado convenientemente não tem efeitos nocivos sobre as aves (alimentação, ovários ou qualidade da casca do ovo).

Indicações terapêuticas

Indicado para combater as seguintes bactérias: Eimeria acervulina, Eimeria maxima, Eimeria necatrix, Eimeria maxima, Eimeria tenella, Eimeria máxima, Eimeria brunetti ,Eimeria adenóides, Eimeria melaegrimitis, Eimeria labbeana y Eimeria columbarum. (infecções do deodeno, intyestino delgado, cólon, ceco

Esquema de tratamento

5 dias de ESB 3 30%
3 dias vitaminas + vitamina K
5 dias ESB3 30%
Mata toda a flora intestinal, razão pela qual é importante dar verduras e vitaminas (vitamina K essencialmente) durante o tratamento e terminar o ultimo dia com vinagre de cidra (excelente regulador do transito intestinal).
A água deve ser mudada diariamente, não dar banho durante o tratamento, e acima de tudo respeitar a dosagem de 1g por um litro de água
Para calcular 1 gr de ESB 3 30%, pode-se utilizar a parte de trás de uma colher de café.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Apresentação




Olá. O meu nome é Filipe Brito, tenho 23 anos e sou natural da região do alto Minho, mais propriamente na maravilhosa cidade de Valença. Apesar de ter nascido em França e la ter vivido 6 anos, tive o privilégio de passar grande parte da minha vida no meio rural. Esse Talvez seja um dos motivos pelo qual, desde muito cedo aprendi a nutrir uma paixão enorme pela natureza e pelos animais. O vício pela passarada começou bem cedo e o grande responsável foi o meu tio, também criador, que na altura me ofereceu uma milheirinha ou chamariz, que tinha apanhado em casa da minha avó. O entusiasmo ao inicio foi grande, logo tratei de arranjar forma de fazer uma armadilha para apanhar mais, ehehe. Tempos mais tarde o meu tio volta a oferecer-me uns passarinhos, desta vez um pintassilgo e um travesso de pintassilgo, o vício ia crescendo…eheh, pouco tempo depois la consegui cravar o meu pai e o meu avô a comprarem os meus primiros canarinhos. Bem, devo dizer que ao início a coisa não correu bem, as espectativas eram muitas e os resultados não eram os melhores. Não conseguia perceber o porquê dos ovos não serem galados, o porquê dos passaritos morrerem poucos dias depois de nascerem, enfim, um fracasso…costumo dizer que nessa altura não criava canários, apenas tinha canários, eheh… mas não interessava pois o facto de apenas “ter” canários já era motivo de grande satisfação para mim. Anos mais tarde entrei para a faculdade, apenas ia a Valença durante os fins de semana e como tal acabei por me desfazer dos pássaros que tinha, foram cerca de quatro anos sem passarada. Mas o vicio continuava nas veias, durante esse tempo aproveitei para ler muito, falar com criadores…ou seja., acabei por aprender algumas coisinhas que viriam a ser-me úteis. a paixao pelos canarios ia aumentando cada vez mais, e em particular pela raça gloster a mais bela das criaturas de penas. Á cerca de um ano ano decidi entao começar a criar esta magnífica raça, desta vez sim, posso dizer que criei canários…as coisas correram muito bem. Recentemente fiz-me sócio do gloster clube Portugal onde tive o previlégio de conhecer grandes criadores. Este ano complementei o meu plantel com aves adquiridas a alguns criadores nacionais. Se as coisas me correrem bem espero, dentro em breve, entrar no mundo das exposições. Quero também continuar a aprender pois isto de criar canários ainda tem que se lhe diga…os votos de boas criações para todos aqueles que partilham o gosto por este puro vício.

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